Contra trabalho precário nas escolas

Hoje, 24 de Fevereiro, realiza-se uma concentração frente à Câmara de Lisboa, às 11h00, contra o despedimento de cerca de 40 trabalhadores não docentes sob a gestão do município e a implementação de trabalho precário. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), a maioria destes trabalhadores – a maioria mulheres, entre os 40 e os 50 anos – está em funções há pelo menos quatro anos e meio, sem que o Governo e a autarquia lisboeta tivessem tomado medidas (abertura de concurso, sucessivamente adiado) para a sua vinculação.

 

Defender a educação

Em Almada, os auxiliares de Acção Educativa (AE) da Rede Pública de Jardins de Infância do concelho estão hoje em greve por 24 horas e vão concentrar-se, às 9h30, no Jardim da Cova da Piedade – junto ao Chalé onde está instalada a presidência do município, para exigir, entre outras medidas, a regularização dos vínculos precários e o reforço do pessoal, nomeadamente para acompanhamento de crianças com necessidades especiais.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local solidarizou-se, entretanto, com os 30 auxiliares de AE que estão em «risco de despedimento» já em Março e manifestou o seu apoio com a sua «justa luta pelo reconhecimento da permanência das suas funções por parte do executivo da Câmara de Almada.

 



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