«Os direitos das mulheres não podem esperar!», acentua o MDM num folheto que está já a ser distribuído em todo o País, onde se afirma que «não há desculpa» para a «degradação das condições de vida e de trabalho das mulheres», que se agrava com o desemprego e a precariedade, a pobreza e os baixos salários, o congelamento de carreiras e as discriminações salariais. Os problemas estendem-se no acesso à saúde no território nacional e às múltiplas formas de violência contra as mulheres.

«Sem direitos não há igualdade na vida», refere o Movimento, sublinhando: «As mulheres têm razões para exigir, com confiança, a melhoria das condições de vida. E não estão sós!».

O aumento geral dos salários; pôr fim à precariedade laboral; reduzir o horário de trabalho para as 35 horas sem perda de salário; reforçar o Serviço Nacional de Saúde com mais profissionais; alargar a protecção social no desemprego, na doença e na velhice; investir na rede pública de creches, jardins-de-infância, centros de dia, lares e centros de actividades ocupacionais; eliminar todas as formas discriminatórias, de objectificação, exploração e mercantilização do corpo das mulheres são algumas das reivindicações do MDM.