PNR 2030 exclui Agricultura Familiar
A Confederação Nacional da Agricultura, em comunicado divulgado no passado dia 11, repudia a discriminação de que é alvo ao ser excluída do Conselho Consultivo (governança) do Plano Nacional de Gestão de Resíduos (PNR 2030). Na consulta pública do PNR 2030, a CNA denunciou esta situação e exigiu a sua integração.
«A CNA e os pequenos e médios agricultores, pela importância que reveste a melhor gestão dos resíduos, também provenientes das actividades da agricultura, estão disponíveis para apontar soluções e ajudar a construir orientações estratégicas nacionais, em conjunto com as diversas entidades (dos sector agrícola, do ambiente e outras), de forma a contribuir para a melhor prevenção, produção e gestão de resíduos, conjugando a manutenção da actividade dos pequenos e médios agricultores e a protecção do ambiente, pelo desenvolvimento do País», assegura a Confederação.
Segundo a CNA, a Agricultura Familiar representa mais de 90 por cento das explorações agrícolas e cerca de 68 por cento da mão-de-obra agrícola em Portugal, estando disseminada em todo o território, em especial nas zonas rurais mais desfavorecidas.