Em causa a 30 de Janeiro estão soluções para o País
As eleições legislativas de 30 de Janeiro são um momento importante para, por via do reforço da CDU, criar melhores condições para garantir as respostas e soluções de que os trabalhadores, o povo e o País precisam.
Falar dos problemas concretos que afectam as pessoas
Respostas e soluções para resolver problemas de fundo que os avanços dos últimos anos, por serem limitados e insuficientes, não atenderam. Respostas e soluções que o PS, incapaz de romper com os interesses do grande capital e as imposições da UE, recusou.
Sem deixar de valorizar os avanços alcançados – inseparáveis da luta e da acção determinada e decisiva do nosso Partido – é inaceitável que, havendo meios financeiros, não sejam canalizados para responder à situação dos trabalhadores que continuam a viver abaixo do limiar da pobreza em virtude dos baixos salários que auferem; que as relações laborais continuem marcadas pelo ataque e atropelo aos direitos e pelo desrespeito por quem trabalha; que os serviços públicos, e em particular o SNS, não tenham meios para cumprir o seu papel e garantir resposta a todos os que deles precisam; que se perpetuem injustiças, assimetrias e desigualdades no País; que não se apoie e promova a produção nacional, pondo o País a produzir, criando emprego, produzindo cá muito daquilo que importamos.
Conscientes da dimensão da ofensiva ideológica e da tentativa de nos responsabilizar pela «crise», de tentarem desvalorizar a nossa intervenção e criar um ambiente negativo em torno da CDU para limitar a nossa intervenção e condicionar a campanha eleitoral, há razões para enfrentar a campanha eleitoral e as eleições com confiança, tratando dos problemas concretos e de medidas para os superar.
Tratar do concreto,
da vida de cada um
Na campanha eleitoral que temos pela frente, enquanto outros se irão entreter a falar de forma abstrata da crise política, nós falaremos do concreto dos trabalhadores cujo salário não chega para o mês todo. Enquanto outros falam da necessidade de estabilidade, nós lembraremos a necessidade concreta de aumentar pensões e reformas, impedindo que os pensionistas e reformados continuem a perder poder de compra. Enquanto os outros falam da transição energética, nós lembraremos que a maioria das famílias não tem dinheiro para aquecer a sua casa no Inverno que se aproxima.
Tal como fizemos até aqui, também na campanha eleitoral, será de gente concreta, de problemas concretos e da necessidade de respostas de que trataremos; é de opções que se trata e não da defesa, em abstracto, do governo A ou do governo B. É, também por isso, de respostas e soluções para o País que trataremos no dia 30 de Janeiro e não da eleição de um primeiro-ministro ou um governo.
E, no momento da decisão quanto ao voto, podemos garantir a todos que o voto na CDU contará sempre para esse tal objectivo de encontrar respostas e soluções, é um voto que contará sempre para procurar e apoiar medidas de valorização dos salários e pensões, para a defesa e valorização do trabalho e dos trabalhadores, para reforçar o SNS e impedir a sua entrega a privados.
CDU é a opção segura
Cada voto na CDU corresponde a uma opção segura de que servirá sempre para apoiar a luta e os que lutam. É um voto que dá força a quem nunca desistiu de lutar pelo emprego e pelos serviços públicos. É um voto em quem esteve sempre lá, junto dos trabalhadores e das populações, que nunca faltou a nenhuma luta, a nenhum combate pelos valores de Abril.
Cada voto na CDU é a sólida garantia de que servirá para fechar a porta à direita e impedir a maioria absoluta do PS, combatendo a política de direita e a gula dos que, tendo meios para responder às necessidades do País, recusaram e fizeram um caminho que procura afastar o PCP da possibilidade de influenciar o rumo a vida política nacional.
Com a autoridade de quem nunca desperdiçou nenhuma oportunidade para alcançar avanços ou medidas positivas, com a confiança de quem é portador de um projecto alternativo, assente na política patriótica e de esquerda, partimos para o esclarecimento, convocando os comunistas, os seus aliados e todos os democratas para a tarefa do esclarecimento e da mobilização para o apoio à CDU.