Assembleia e conferência do CPPC debatem reforço do movimento da paz
O CPPC realizou no sábado, 27, em Lisboa, a Assembleia da Paz, na qual foram eleitos os órgãos sociais para o próximo biénio e aprovados o orçamento e o plano de actividades para o período que vai até finais de 2023. São cinco as prioridades de acção do CPPC definidas pela assembleia: contra o militarismo e a guerra, pela paz e o desarmamento; solidariedade com os povos; movimento da paz em Portugal; relações internacionais e Conselho Mundial da Paz; organização e funcionamento do CPPC.
A Assembleia da Paz aprovou ainda duas moções: uma pela paz e o desarmamento; e a outra exigindo o imediato levantamento dos bloqueios e sanções unilaterais contra países e povos que persistam em caminhos soberanos de desenvolvimento.
Da parte da tarde, numa conferência que se seguiu a um almoço convívio entre os activistas do CPPC, teve lugar uma conferência pública, na qual estiveram em debate as principais ameaças à paz e à segurança internacional, os riscos de guerra e situações de tensão, a corrida aos armamentos e os bloqueios e sanções unilaterais impostos pelos EUA e seus aliados. Reafirmada foi a solidariedade aos povos vítimas da guerra e da agressão.
Presente em todas as intervenções esteve a busca de caminhos de convergência e unidade em torno da defesa da paz, do desarmamento, da solidariedade e da cooperação e da exigência de uma política externa portuguesa consonante com a Constituição da República e a Carta das Nações Unidas.
Na ocasião, foi homenageado Francisco Vilhena, durante mais de duas décadas – e até à assembleia realizada nessa manhã – presidente da Comissão Fiscalizadora do CPPC. Destacou-se a sua dedicação, o seu empenho e a sua modéstia.