Mantém-se a luta na Altice

A Frente Sindical da Altice Portugal (SNTCT, Sinttav, STT, Federação dos Engenheiros e Sinquadros) declarou que pretende continuar a organizar e estimular a luta dos trabalhadores, promovendo «todas as iniciativas possíveis, em defesa dos postos de trabalho dos 204 trabalhadores que foram confrontados com um despedimento que consideram imoral, desumano, ilegal e desnecessário».

Num comunicado conjunto, em que anunciam a realização de um plenário hoje, de manhã, em Braga, os sindicatos insistem em exigir que o Governo «assuma a sua posição em relação a este despedimento, assim como a urgente alteração do Código do Trabalho no que respeita ao despedimento colectivo, para não permitir no futuro que, a pretexto de supostas “reestruturações” fraudulentas, as empresas continuem a aproveitar para se descartarem de milhares de trabalhadores».

Transferir trabalhadores da Altice, que estão abrangidos pelo Acordo Colectivo de Trabalho, para «empresas onde apenas vigora a selva laboral, sustentada no Código do Trabalho, como a Intelcia, TNord, Sudtel, Visabeira/Viatel e outras», é uma prática a que é necessário colocar um travão, defendem.

As cinco estruturas sindicais, numa informação aos trabalhadores sobre as concentrações realizadas em Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Portimão, entre 21 e 27 de Outubro, afirmaram ainda que «a Frente Sindical vai continuar a sua intervenção na empresa, nos locais de trabalho e na rua, continuando a denunciar o comportamento sem precedentes da administração da MEO (Altice), defendendo os direitos e promovendo a intensificação da luta em torno das reivindicações concretas dos trabalhadores, tendo o aumento geral dos salários, a valorização das carreiras e profissões na primeira linha das nossas reivindicações, que agora estamos a negociar».

 



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