Ambiente não pode ser factor de pressão

Prossegue em Glasgow (Escócia), até ao próximo dia 12, a 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, conhecida pela sigla COP26.

Todos os países têm direito ao desenvolvimento

Precedida por uma cimeira em Roma do grupo de países mais industrializados (G20), a COP26 arrancou no dia 31 e ouviu nas duas primeiras jornadas discursos de líderes de organizações mundiais e chefes de Estado e de Governo.

O objectivo proclamado da COP26 é actualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030. Realiza-se seis anos após o Acordo de Paris.

Para lá de legítimas preocupações com a degradação do ambiente, a COP26 é também marcada por tentativas das potências imperialistas de, ao mesmo tempo que procuram esconder a responsabilidade do modo de produção capitalista pelos problemas ambientais, condicionarem o desenvolvimento soberano de diversos países.

Isso mesmo foi expresso pela delegada de Cuba, Elba Rosa Pérez. A ministra do Ambiente cubana advertiu que a imposição de metas à margem do Acordo de Paris de 2015 ameaça o direito ao desenvolvimento dos países mais pobres – que não são os responsáveis pelas alterações climáticas. Os países em desenvolvimento devem defender o direito ao progresso económico e ao mesmo tempo defender o planeta, de acordo com os planos e as realidades nacionais.

Na mensagem enviada à conferência, o presidente chinês, Xi Jinping, definiu metas e objectivos para a República Popular da China e informou que o país tem planos específicos para áreas e sectores decisivos como a energia, a indústria, a construção, os transportes, o carvão, a electricidade, o ferro, o aço e o cimento, a par de medidas relacionadas com a ciência e a tecnologia, a fiscalidade e os incentivos financeiros.




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