Greve na Super Bock

Os trabalhadores «aderiram em larga escala, apesar das pressões e chantagens», e «não responderam às provocações das chefias, durante a greve, que visavam a confrontação directa», realçou o Sintab/CGTP-IN, ao fazer o balanço da recente luta na Super Bock, desencadeada por ausência de acordo para aumento salarial.

A greve, com paragens de duas horas em todos os turnos, teve lugar entre os dias 5 e 10 deste mês.

Nestes seis dias, os trabalhadores elevaram a luta por melhores salários e condições de trabalho e contra o fim da negociação, imposto pela administração. O sindicato denunciou às autoridades 11 ocorrências de violações do direito à greve.

Agora, afirmou a direcção do sindicato, num comunicado de dia 11, compete à administração «aferir a relação custo-benefício que resulta dos efeitos da greve, provocada pelas atitudes ofensivas aos trabalhadores, forçando a paragem da negociação mesmo numa situação em que os sindicatos haviam já dado indicações de proximidade da convergência com vista a acordo».

 



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