A sessão contou com a presença de João Ferreira, candidato a presidente da Câmara Municipal, Leonor Moniz Pereira e com António Modesto Navarro, mandatário concelhio da CDU, e Cláudia Madeira, dirigente do PEV e actual eleita na Assembleia Municipal.

No encerramento da sessão, João Ferreira sublinhou que a determinação, o empenho e a combatividade que as mulheres e homens ali apresentados como candidatos demonstraram em todas as lutas em que estiveram envolvidos é a «mais sólida garantia quanto ao trabalho que a CDU se compromete a fazer» em Lisboa. «Estiveram sempre aqui, estivemos sempre aqui, na luta pelo direito à cidade. Estivemos ao lado do povo, porque povo somos», acrescentou.

Para o candidato, actual vereador, os candidatos da CDU são ainda «gente que acredita que a cidade pode melhorar, que a vida dos que aqui vivem pode melhorar. Gente que lança mãos à obra, com uma vontade e uma determinação inabaláveis de erguer uma cidade ainda mais bela, mais justa e democrática». João Ferreira realçou ainda que a transformação que projecto da CDU pretende para Lisboa não resultará de «nenhum programa fechado e pronto a servir», pois é uma transformação que «se faz com as pessoas, com as populações» e é com elas que a CDU quer construir o seu programa.

Valorizar a Assembleia Municipal

Já a primeira candidata da lista da CDU à Assembleia Municipal, Leonor Moniz Pereira, relembrou os principais combates em que estiveram envolvidos os eleitos da CDU no mandato anterior e defendeu a valorização da Assembleia Municipal como órgão democrático que tem o importante dever de fiscalizar o trabalho do executivo da Câmara Municipal de Lisboa. Assim, acrescentou, Lisboa precisa de uma Assembleia Municipal onde todos se sintam à vontade para entrar; com uma maior representatividade e identidade cultural e onde a população e as associações sejam chamadas a debater os problemas da cidade.

O mandatário, que chegou a ser presidente da Assembleia Municipal, realçou os princípios que sempre pautaram as candidaturas que envolvem comunistas, ecologistas e democratas sem partido, destacando de entre eles a participação popular. Cláudia Madeira, por seu lado, destacou o combate às desigualdades, agravadas com a actual gestão PS/BE, muitas vezes com o apoio de PSD e CDS.