Acompanhado pela mandatária nacional, Heloísa Apolónia, o candidato afirmou, em declarações à imprensa, que tão significativo número de assinaturas é «expressão do apoio a esta candidatura, que é ela própria uma manifestação de confiança no povo português e uma afirmação de esperança na vida deste País». João Ferreira foi o primeiro a oficializar a sua candidatura.

Tal como tem vindo a fazer nas largas dezenas de iniciativas em que tem participado, a sua campanha continuará centrada na afirmação da visão que a sua candidatura tem do País, dos seus problemas e das soluções necessárias, bem como nos valores e objectivos que devem nortear o mandato do Presidente da República: «Não contribuiremos nem para despiques estéreis nem para nada que não contribua para o esclarecimento e para a mobilização.».

João Ferreira foi ainda mais longe, ao afirmar que a sua candidatura contribuirá para um «clima sereno de discussão e de confronto de ideias, de visões de projetos para o País, no que toca aos poderes do Presidente da República» e, como afirma o lema da sua candidatura, para «abrir um horizonte de esperança» para Portugal. O candidato reafirmou as críticas ao actual Chefe de Estado acerca da utilização dos poderes presidenciais numa situação tão complexa como aquela que o País atravessa: Marcelo Rebelo de Sousa não tem contribuído para que sejam efectivados muitos dos direitos que a Constituição consagra – ao trabalho, à saúde, à habitação. «Algumas vezes, desajudou», concluiu.