Aterro em Sesimbra continua a funcionar sem licença

AM­BI­ENTE A Câ­mara Mu­ni­cipal de Se­simbra (CMS) con­si­dera «inad­mis­sível» que con­ti­nuem a ser de­po­si­tados e quei­mados re­sí­duos no aterro do Zam­bujal, apesar de ter ha­vido uma re­vo­gação de li­cença.

«Te­remos em breve vá­rias ac­ções po­pu­lares»

Numa no­ti­fi­cação en­viada pela au­tar­quia, no dia 13 de No­vembro, à Co­missão de Co­or­de­nação Re­gi­onal de Lisboa e Vale do Tejo (CDRLVT), que re­vogou a li­cença da em­presa (Gre­e­nall Li­feque), dá-se a co­nhecer que «são su­ces­sivos os re­latos po­pu­lares de en­trada e saída de vi­a­turas pe­sadas», bem como «os re­latos de ci­da­dãos re­la­tivos aos cheiros e fumos (com­bustão) vindos do aterro».

Este do­cu­mento – as­si­nado por Fran­cisco Jesus, pre­si­dente da CMS – foi dado a co­nhecer ao mi­nistro do Am­bi­ente, à GNT – SEPNA, à Ins­pecção-Geral da Agri­cul­tura, Mar, Am­bi­ente e Or­de­na­mento do Ter­ri­tório e Mi­nis­tério Pú­blico (MP).

«Sa­bemos, por vossa in­for­mação, que estão a de­correr os trâ­mites de uma acção/​in­ves­ti­gação no Mi­nis­tério Pú­blico re­la­tivo ao as­sunto em apreço, mas com­pre­en­derão também que para o ci­dadão comum (e, per­mitam-me, até para mim pró­prio) é de di­fícil com­pre­ensão que qual­quer acção mais tem­pes­tiva, co­er­civa ou mesmo efec­tiva por parte das en­ti­dades com­pe­tentes só possa ocorrer após um even­tual inqué­rito ou acção ad­mi­nis­tra­tiva do MP», su­blinha o au­tarca.

Por tudo isto, exige-se uma «rá­pida in­ter­venção» sobre esta questão, «na me­dida em que, face ao avo­lumar ex­po­nen­cial da re­volta dos ci­da­dãos sobre o tema, será de an­tever que te­remos em breve vá­rias ac­ções po­pu­lares, as quais pela au­sência de res­postas e de in­for­mação, nos pa­recem de maior jus­tiça», acres­centa Fran­cisco de Jesus.

 



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