PCP saúda novo Hospital Central do Alentejo e reclama a valorização de outras unidades

SAÚDE A ad­ju­di­cação do novo Hos­pital Cen­tral do Alen­tejo é uma vi­tória que im­porta con­cre­tizar o quanto antes, con­si­dera o PCP, que rei­vin­dica in­ves­ti­mentos e va­lo­ri­zação de ou­tras uni­dades.

É pre­ciso agora ga­rantir que a obra se inicia

O avanço re­gis­tado, no início desta se­mana, com a ad­ju­di­cação da obra em Évora, «cons­titui um mo­mento im­por­tante na luta de quase 20 anos, que o PCP, as po­pu­la­ções e os pro­fis­si­o­nais de saúde têm tra­vado», su­bli­nhou o Par­tido, que lembra que se bateu, «como ne­nhuma outra força po­lí­tica para que este in­ves­ti­mento fosse con­cre­ti­zado».

Em co­mu­ni­cado, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Évora (DOREV) re­corda, con­tudo, que se o Go­verno «ti­vesse con­cre­ti­zado as de­ci­sões to­madas na As­sem­bleia da Re­pú­blica desde 2016, os alen­te­janos te­riam hoje um novo hos­pital com me­lhores con­di­ções para fazer frente às di­fi­cul­dades que a epi­demia trouxe».

A DOREV do PCP sa­li­enta, também, que «é pre­ciso agora ga­rantir que a obra se inicia antes do final do ano e que o Go­verno as­se­gura as con­di­ções ne­ces­sá­rias para a sua con­cre­ti­zação plena, in­cluindo a ar­ti­cu­lação entre Mi­nis­tério da Saúde, Uni­ver­si­dade de Évora e Câ­mara Mu­ni­cipal de Évora para que sejam de­vi­da­mente en­qua­dradas ques­tões como as das aces­si­bi­li­dades e infra-es­tru­turas e a cri­ação de um curso de Me­di­cina».

Falta in­ves­ti­mento

Em sen­tido oposto, a Co­missão Con­ce­lhia de Águeda do PCP ma­ni­festa «pro­funda pre­o­cu­pação» face à trans­fe­rência do Hos­pital de Dia Po­li­va­lente para o Hos­pital de Águeda. A de­cisão é tanto mais in­com­pre­en­sível quanto se sabe que em Águeda não existe um la­bo­ra­tório, obri­gando os utentes a des­locar-se a Aveiro antes de ini­ci­arem os tra­ta­mentos, com evi­dentes trans­tornos e atrasos no pro­cesso clí­nico, ao que acrescem a ca­rência de trans­portes no con­celho.

Por isso, o Par­tido de­fende a re­po­sição das va­lên­cias en­cer­radas na­quela uni­dade e a sua do­tação com todos os re­cursos hu­manos ne­ces­sá­rios.

Re­corde-se que, a 21 de Ou­tubro, uma de­le­gação do PCP, in­te­grada pelo de­pu­tado An­tónio Fi­lipe, reuniu com a ad­mi­nis­tração do Centro Hos­pi­talar do Baixo Vouga, tendo, na oca­sião, ex­pres­sado a sua apre­ensão para com aquela trans­fe­rência, e, do mesmo modo, para com a pas­sagem da con­sulta de dor para o Hos­pital Vi­cente Salreu, em Es­tar­reja, cuja re­va­lo­ri­zação o PCP não ab­dica, ga­rantiu, em co­mu­ni­cado, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Aveiro do PCP.



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