A decisão foi divulgada pela Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, em conferência de imprensa, ao final da tarde desta segunda-feira, 31 de Agosto, depois de uma reunião da Comissão Executiva do Conselho Nacional da confederação. No site da Intersindical foi publicada, pouco depois, uma nota sobre a acção de luta nacional.

Para a CGTP-IN, «tendo em conta o momento particular que atravessamos e a necessidade de dar respostas no presente que se articulem com a construção de um novo rumo para o País, ganha força e uma importância fundamental o desenvolvimento da acção reivindicativa e da luta».

«Num momento em que o patronato procura instrumentalizar a situação que o País atravessa para intensificar a exploração», as reivindicações dos trabalhadores «impõem a intensificação da luta e da sua convergência».

O ataque do patronato, «fazendo uso dos mecanismos que o Governo lhe coloca à disposição», não se restringe ao plano da «segurança e saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho e nas deslocações», assinala a Inter, notando que essa ofensiva ocorre «também nos demais domínios», com base «numa campanha ideológica que procura apresentar como natural e inevitável a perda de retribuições e direitos dos trabalhadores, que procura silenciar a voz de quem trabalha e defende os interesses dos trabalhadores e cercear a intervenção da CGTP-IN».

Ora, «ao contrário do que a fortíssima campanha ideológica em desenvolvimento quer fazer crer, as reivindicações da CGTP-IN pelo aumento dos salários, pela segurança no emprego, pela dinamização da contratação colectiva, o incremento da produção nacional e a aposta no papel do Estado para o desenvolvimento de Portugal não só mantêm, como ganham ainda mais actualidade e premência».

Convergência
nas ruas

A acção de luta nacional, no sábado, 26 de Setembro, deverá passar pela realização de concentrações e manifestações, adiantou Isabel Camarinha. Essas acções convergentes vão dar seguimento à luta reivindicativa que decorre nas empresas e locais de trabalho.