Bastou hora e meia de greve
À 1h30 de terça-feira, dia 1, os trabalhadores da Padaria Nacional de Guimarães decidiram suspender a greve iniciada às zero horas e que registava uma adesão de 100 por cento, porque a gerência comprometeu-se a pagar pontualmente o salário mensal e a pagar a dívida aos 18 trabalhadores em quatro prestações mensais e sucessivas, informou o Sindicato da Hotelaria do Norte.
Quando recorreu ao PER, há cinco anos, a Padaria Nacional de Guimarães ficou de pagar os créditos dos trabalhadores em 60 prestações, mas apenas pagou duas «e só o fez porque os trabalhadores reclamaram», refere um comunicado da direcção do sindicato da Fesaht/CGTP-IN.
Perante as reclamações dos trabalhadores e do sindicato, a empresa veio alegar que podia pagar todos os créditos no final do período do PER, mas tal não sucedeu. Também não foi cumprido o pagamento pontual dos salários, que foram «sempre» divididos em duas ou três prestações.
Ao mesmo tempo que decidiram agora dar o beneficio da dúvida à gerência, os trabalhadores decidiram também mandatar o sindicato para convocar nova greve, se aquela falhar os compromissos agora assumidos.