A Festa, o Partido e a Democracia
A ofensiva reaccionária que se vinha desenvolvendo subiu de tom no contexto da epidemia. O ataque que neste momento se desenvolve contra a Festa do Avante! é, antes de tudo, um ataque ao Partido, visando minar a confiança conquistada ao longo de cem anos de luta, de que este goza junto dos trabalhadores e do povo português, e instalar a dúvida e o receio no colectivo partidário. Mas é também um ataque aos valores democráticos de quem procura impor o medo e agravar a exploração.
O que vimos até ao momento leva-nos a crer que a ofensiva não irá abrandar e, muito menos, terminar. As últimas semanas mostram que até à realização da Festa serão de esperar elementos diários de desestabilização, mentira, calúnia e provocação em torno dessa realização política e cultural ímpar que o Partido faz anualmente. Das «exigências» com a Direcção Geral de Saúde em torno dos mais diversos aspectos à «providência cautelar» que deu entrada nos últimos dias, enfrentaremos uma campanha de grande agressividade a que será necessário resistir.
Não conseguem impedir a realização da Festa. Mas tentarão condicionar ao máximo a participação das massas para fazer disso um novo elemento de ataque ao Partido. E porquê? Seria ingénuo pensarmos que é por preocupações de saúde pública. Às legítimas dúvidas que foram sendo colocadas, o Partido respondeu sempre com enorme serenidade e segurança tomando as devidas precauções, apesar de sistematicamente silenciadas e deturpadas pelos promotores e divulgadores dessa mesma campanha.
O momento é difícil. Mas é preciso compreender a essência daquilo que está em causa no presente e para o futuro. A liberdade, a democracia, os salários e direitos dos trabalhadores e do povo, a cultura como parte integrante de um Portugal com futuro. Será uma festa, cujo nome, Avante!, fará mais sentido do que nunca. Avante! com a Festa. Avante com a luta por uma vida melhor.