Luta pelo tempo no Pingo Doce

Na «Folha Sindical» de Agosto, em distribuição aos trabalhadores do Pingo Doce (Grupo Jerónimo Martins), o CESP/CGTP-IN confirma que vai impugnar em tribunal o referendo com que a empresa procurou legitimar a imposição do «banco» de horas grupal.

Mas o sindicato alerta que «é preciso mais», «é fundamental que nos locais de trabalho os trabalhadores mostrem o seu descontentamento, que não aceitam vender o seu tempo, o tempo pessoal, da família e de lazer».

«Os trabalhadores sabem, assim como o CESP, que todo o processo para o referendo do banco de horas grupal não foi transparente, não foi correcto e que o objectivo da empresa é ter os trabalhadores a trabalhar mais horas a custo zero», e «iremos vencer esta luta, sabendo que muitas outras virão», afirma o sindicato.

 



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