Hotéis sem lei

O grupo hoteleiro Fénix mantém encerradas cinco das quatro unidades que possui no Porto, transferindo mais de 60 trabalhadores «à força» para o Hotel Ipanema Park, que permanece aberto, revelou o Sindicato da Hotelaria do Norte, que promoveu esta segunda-feira, dia 17, um plenário e uma conferência de imprensa frente ao HF Tuela.

A empresa impõe alterações de horários de trabalho e está a colocar motoristas e lavadeiras a fazer o trabalho de asseio e limpeza de quartos, depois de rescindir o contrato com a prestadora de serviços Keep Shining. Esta, por sua vez, «despediu todos os trabalhadores», afirma o sindicato da Fesaht/CGTP-IN, estimando que serão «centenas a nível nacional».

«Esta prática de encerramento de unidades hoteleiras é seguida por outros grupos económicos», que procuram demonstrar «prejuízos graves para recorrerem a apoios do Estado». O Grupo Fénix «tem praticamente todos os trabalhadores a tempo parcial» e «continua a despedir no final do contrato todos os trabalhadores contratados a termo».

O Sindicato da Hotelaria do Centro, também no dia 17, acusou o Grupo Accor de manter encerrado o Hotel Ibis, na Figueira da Foz, transferindo trabalhadores para o Mercure, que funciona a 100 por cento. Num comunicado é também referido o Grupo Pestana, «em várias unidades».

 



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