PS recusa em Évora Hospital Central do Alentejo
REIVINDICAÇÃO A Assembleia Municipal de Évora aprovou uma moção, apresentada pela CDU, que exige o avanço, sem mais atrasos, da construção do novo Hospital Central do Alentejo, incluindo as infra-estruturas necessárias.
PS manifesta a sua oposição a necessidades claras
No documento – que apenas contou com os votos contra dos eleitos do PS – solicita-se ainda ao Governo informações sobre quando e em que moldes pretende assegurar a construção das infra-estruturas indispensáveis ao novo Hospital. Sobre esta matéria, a Câmara Municipal de Évora já reafirmou a sua disponibilidade para colaborar e negociar com o Governo.
Em nota de imprensa divulgada no passado dia 3, o Executivo da Comissão Concelhia de Évora do PCP destaca os «estudos prévios já apresentados pelo município», bem como a «ausência de respostas do Governo, quer quanto ao financiamento, quer quanto a outras questões suscitadas». Sublinha, também, a «importância que a Universidade de Évora deverá ter no novo Hospital, tendo em conta a existência da Escola de Enfermagem» e a «criação de uma nova Escola de Saúde, já aprovada pela Universidade».
Os comunistas de Évora reafirmam, igualmente, a «importância» da «prestação de novos cuidados públicos» que o novo Hospital deverá assegurar. «Lamentavelmente verificou-se que esta preocupação não é unânime. Mais uma vez o PS manifesta a sua oposição a necessidades claras que precisam de ser respondidas para o desenvolvimento efectivo e estratégico da região», acusa o Partido, que tudo irá continuar a fazer, com proposta e acção concreta, «para que o Hospital seja uma realidade em 2023 e não apenas um elemento de bandeira política, exigindo do Governo que cumpra com os compromissos assumidos perante o povo da região».
Reabrir todas as extensões de saúde
das freguesias rurais do concelho
O Executivo da Câmara Municipal de Évora aprovou, no dia 29 de Julho, por unanimidade, uma moção, apresentada pelos eleitos da CDU, intitulada «É urgente reabrir todas as extensões de saúde das freguesias rurais do concelho de Évora».
No documento constata-se que, quatro meses após o fecho das extensões, adensam-se as preocupações sobre a sua reabertura, apesar da Administração Regional de Saúde (ARS) ter garantido à autarquia – em resposta recebida a 12 de Julho, relativa a oficio enviado pela autarquia – a sua reabertura para breve. No entanto, várias freguesias têm as extensões de saúde sem perspectivas de reabertura ou de relocalização temporária, como é, por exemplo, o caso de S. Sebastião da Giesta e Boa-Fé.
A autarquia considera que esta situação é «inaceitável» e exige da ARS e do Governo que reabra, de imediato, as extensões de saúde ainda encerradas e proceda de forma a repor o direito aos cuidados de saúde públicos primários das populações do concelho de Évora.