Depois de terem encerrado 33 mil colectividades de cultura, recreio e desporto, e sido suspensas mais de 120 mil actividades, abrangendo cerca de três milhões de pessoas, o Movimento Associativo Popular vai poder retomar as suas acções, com segurança e confiança, assegura a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD), que, recentemente, elaborou um Código de Conduta, com a colaboração da Direcção-Geral da Saúde (DGS). O documento já foi distribuído a nível nacional.

Nos dias 30 e 31 de Julho tiveram lugar sessões de esclarecimento via Zoom (conferência remota), com dezenas de participantes de todo o País. «Este será um processo dinâmico, acompanhado pela Confederação e a DGS, de forma a garantir toda a segurança dos dirigentes e activistas associados», refere a CPCCRD.

Entretanto, após terem sido identificadas as perdas de receitas neste período (395 milhões de euros) e as necessidades para a retoma (123 milhões de euros), foram apresentadas propostas ao primeiro-ministro e à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que aguardam por resposta, adianta a Confederação.

No dia 16 de Julho, o Presidente da República condecorou a Confederação como Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.