Atropelos no sector social de Braga
Trabalhadores de instituições sociais de Braga e dirigentes e delegados sindicais do CESP/CGTP-IN concentraram-se no dia 8 de Junho, frente aos Paços do Concelho da cidade, em protesto contar os abusos patronais, a reboque do estado de emergência e do combate à propagação da COVID-19.
Com relatos de vários casos concretos e na primeira pessoa, foi denunciada a prática de várias instituições, que decidiram obrigar os trabalhadores a ficarem de serviço muito para além do horário normal, com situações que variaram desde 24 horas contínuas até 14 dias consecutivos, sem direito a descanso semanal.
No protesto, em que também interveio a Secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, foi exigida a actuação das autoridades fiscalizadoras, para que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores.
O sindicato salientou que as decisões foram tomadas compulsivamente pelas instituições, sem possibilidade de diálogo nem de equilíbrio na aplicação das medidas, e exigiu o justo pagamento do trabalho suplementar, bem como do subsídio de risco, bem como outras medidas de valorização e respeito pelo sector social.