No dia 25, quinta-feira, os trabalhadores da lavandaria do SUCH (Serviço de Utilização Comum dos Hospitais) no Fundão, fazem greve e deslocam-se a Lisboa, para se concentrarem junto do edifício da administração e também nos ministérios da Saúde e das Finanças, que tutelam a instituição.

No dia 29, juntam-se a uma greve nacional que a Fesaht/CGTP-IN vai convocar para exigir avanços na revisão do Acordo de Empresa do SUCH.

As formas de luta foram aprovadas em plenário, no dia 9, e visam combater a decisão patronal de encerrar este mês a lavandaria. O anúncio desta intenção, no final de Maio, foi logo seguido de reuniões individuais para tentar obter a rescisão de contratos «por acordo», como denunciou o Sindicato da Hotelaria do Centro.

O sindicato revelou ainda que, no dia 8, a roupa do Hospital de Castelo Branco foi desviada para outra lavandaria do SUCH, em Vialonga (Vila Franca de Xira) e seis trabalhadores foram dispensados. Nas últimas semanas foram dadas instruções para não ser tratada a totalidade da roupa do Hospital da Covilhã, o que cria a falsa ideia de não haver capacidade para realizar esse serviço.

«De que vale encher a boca com o Interior, se na prática o vão matando com actos como este», questionou a União dos Sindicatos de Castelo Branco, exigindo tomadas de posição dos órgãos locais e distritais de poder político.