Remoção dos resíduos perigosos de São Pedro da Cova em dúvida

AM­BI­ENTE A Junta de Fre­guesia (JF) de Fân­zeres e São Pedro da Cova não de­siste de lutar pela re­moção dos re­sí­duos pe­ri­gosos do seu ter­ri­tório, ori­gi­ná­rios da Si­de­rurgia Na­ci­onal da Maia.

125 to­ne­ladas de re­sí­duos ainda por re­tirar

«Sempre es­ti­vemos con­victos que o Mi­nis­tério do Am­bi­ente, a Co­missão de Co­or­de­nação e De­sen­vol­vi­mento Re­gi­onal do Norte (CCDR-N) e a Câ­mara Mu­ni­cipal de Gon­domar (CMG) também fazem parte dos or­ga­nismos que estão em­pe­nhados na re­so­lução deste enorme pas­sivo am­bi­ental. No en­tanto, não en­con­tramos mo­tivos plau­sí­veis para a au­sência de in­for­mação que jus­ti­fique o longo im­passe que es­tamos a viver», la­menta a JF de Fân­zeres e São Pedro da Cova, em co­mu­ni­cado de 5 de Junho.

Além da cla­ri­fi­cação sobre o ponto de si­tu­ação do pro­cesso, a au­tar­quia, de mai­oria CDU, exige ex­pli­ca­ções sobre os con­se­cu­tivos atrasos le­gais ale­gados pelo mi­nistro do Am­bi­ente e pela CCDR-N. Da CMG re­clama-se es­cla­re­ci­mentos sobre «qual o ponto de si­tu­ação dos pro­cessos de ex­pro­pri­ação de ter­renos no local onde estão de­po­si­tados os re­sí­duos pe­ri­gosos, uma vez que, se­gundo a in­for­mação da edi­li­dade gon­do­ma­rense, estes de­ve­riam ter sido re­sol­vidos “o mais tardar até Março”, des­co­nhe­cendo-se até à data qual­quer avanço e pers­pe­tiva de con­cre­ti­zação das ex­pro­pri­a­ções».

Neste sen­tido, acres­centa a JF, é «ur­gente» que aquelas três en­ti­dades se pro­nun­ciem sobre o pro­cesso e es­cla­reçam qual o ponto de si­tu­ação da re­moção, qual a pre­visão do seu início e para quando um ca­len­dário de ope­ra­ções. A au­tar­quia quer ainda saber sobre a «ve­ra­ci­dade de al­gumas in­for­ma­ções», no­me­a­da­mente que o «pro­cesso de ex­pro­pri­ação por con­cluir pela CMG é agora blo­queio à con­cre­ti­zação do início da re­moção de re­sí­duos» e, a ser ver­dade, «porque não foi a JF in­for­mada de tais si­tu­a­ções».

 



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