Garantir protecção para quem trabalha
Na sequência das normas validadas pela Direcção-Geral de Saúde e já adoptadas para estabelecimentos de óptica, cabeleireiros, barbeiros e afins, para comercio e serviços, outras normas destinadas a sectores específicos serão divulgadas por estes dias, anunciou o primeiro-ministro, adiantando que «muito brevemente» o mesmo acontecerá com a restauração.
António Costa respondia à preocupação manifestada por Jerónimo de Sousa, que considerara que o problema da segurança e saúde no trabalho é uma «questão muito séria», defendendo, assim, que «é preciso garantir que os locais de trabalho têm condições de segurança e saúde para os trabalhadores e medicina no trabalho».
«É preciso que as entidades patronais garantam os equipamentos de protecção individual e que não tenham de ser os trabalhadores a pagá-los do seu bolso», reclamou o líder comunista, antes de questionar: «O que vai o Governo fazer para garantir essas condições a quem trabalha?»
A incógnita permanece, face ao carácter vago da resposta do chefe do Executivo.