Por condições e valorização nos serviços hospitalares
Das empresas contratadas para assegurar serviços hospitalares (cantinas e alimentação, lavandarias, resíduos, manutenção, limpeza e outros), a Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal exige «as mínimas condições de trabalho, designadamente ao nível de desinfectantes, limpeza, protecção individual, reforço dos quadros de pessoal e realização de testes à COVID-19».
Num comunicado de imprensa divulgado dia 28, a Fesaht/CGTP-IN exige «um prémio mensal de desempenho, no mínimo de 25 por cento da remuneração mensal, que compense estes trabalhadores pelo esforço, empenhamento e dedicação que têm tido», e «a atribuição de um subsídio de risco justo a todos estes trabalhadores».
Destacando que estes trabalhadores, na sua maioria mulheres, são «as nossas heroínas de que ninguém fala», a federação frisa que «correm riscos semelhantes aos demais, estão emocionalmente e fisicamente debilitados, exaustos». Muitos deles «trabalham 12 horas diárias, com ritmos intensos de trabalho, que põem em causa, de forma grave, a sua segurança e saúde».
No entanto, «estes trabalhadores não têm tido a mesma protecção», situação que «tem sido denunciada publicamente pelos sindicatos, mas não tem merecido a melhor atenção de todas as empresas concessionárias do serviço de refeições, lavandaria, resíduos, limpeza e outros, mas também das entidades de saúde e da comunicação social».