Trabalhadores e MPME em apuros na Madeira

A Organização Regional da Madeira do PCP denuncia que são já mais de sete mil os trabalhadores abrangidos pelo lay-off simplificado na Região Autónoma, a maioria dos quais laboram para grande empresas. Os comunistas madeirenses detalham que os grupos económicos, sendo responsáveis por cerca de 10 por cento do emprego no arquipélago, estejam a recorrer abusiva e massivamente à suspensão dos contratos de trabalho, calculando-se que 35 por cento dos seus funcionários se encontrem já nesta situação.

Acresce o facto de a maioria dos trabalhadores com vínculos precários estarem a ser forçados a terminar a sua relação laboral, e outros, efectivos, coagidos a rescindir contratos, tirar férias ou licenças sem vencimento.

A OR da Madeira do PCP lamenta, por isso, «o aproveitamento por parte das grandes empresas e dos grandes grupos económicos desta oportunidade para deitar a mão aos dinheiros públicos, não para manter postos de trabalho, mas apenas para compensar perdas económicas».

Entretanto, o Partido acompanha e denuncia, ainda, que muitas grandes empresas do sector do comércio estão a entrar com pedidos de insolvência e dá como exemplo o caso da Feira dos Tecidos, «com mais de 120 trabalhadores em todo o País em 18 espaços comerciais, sendo um deles na Madeira».

Esta situação não pode ser confundida com aquela com que se confrontam micro, pequenos e médios empresários (MPME). De resto, notam também os comunistas madeirenses, estes são responsáveis pela maioria dos postos de trabalho na região, merecendo, por isso, muito justamente «medidas concretas, objectivas e céleres de apoio».

Quer em relação à situação dos trabalhadores enviados para lay-off ou para o desemprego, quer em relação ao sufoco dos MPME, o Partido, através do seu deputado na Assembleia Legislativa Regional, Ricardo Lume, está a questionar e a reclamar medidas junto do Governo Regional, garante a organização do PCP.

 



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