Partido Comunista do Chile denuncia assalto à sua sede
A sede do Comité Central do Partido Comunista do Chile, em Santiago, a capital, foi alvo de novo assalto. Os comunistas chilenos revelaram em comunicado que o assalto, no dia 10, «ocorre no meio de diversas acções de amedrontamento, de ameaças, de agressões directas a companheiras e companheiros e assaltos e roubos a sedes partidárias em diversas regiões do país».
Numa primeira observação, «pudemos comprovar que quem assaltou a nossa sede levou dois computadores, precisamente os que se encontravam nos gabinetes do secretário-geral, Lautaro Carmona, e do responsável pelas relações políticas, Juan Andrés Lagos», revela a nota do PC do Chile. E dá pormenores: «Partiram vidros, partiram portas e tudo indica que fizeram uma busca em grande parte das instalações».
O comunicado denuncia acções deste tipo «como parte de uma escalada de violência que tem como único objectivo travar os democráticos e legítimos protestos populares e cidadãos levados a cabo em todo o Chile». Tais acções «são consequência das declarações de guerra contra o povo e as forças políticas que apoiam os protestos sociais e que temos denunciado insistentemente», consideram os comunistas chilenos.
Movimento social
acede à televisão
O movimento Aprovo um Chile Digno formalizou a entrega da totalidade do seu tempo de antena televisivo a mais de 130 organizações sociais.
Os presidentes dos partidos Progressista, Comunista, Federação Regionalista Verde Social, Igualdade, Esquerda Libertária, MDP e Pirata formalizaram o seu compromisso perante o cineasta Hernán Caffiero, que liderará a produção das peças televisivas a favor dos objectivos Aprovo e Convenção Constitucional 100% Eleita.
Claudia Pascual, dirigente do Partido Comunista do Chile, destacou que os partidos que integram o movimento Aprovo um Chile Digno defendem que as organizações sociais, o povo organizado, tomem parte neste importante processo histórico, uma oportunidade para derrubar a Constituição de Pinochet.