Aumentos salariais na Sonae e no Pingo Doce

«A luta já deu resultados», comentou anteontem o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços, a propósito da informação de que duas das maiores empresas da grande distribuição comercial – a Sonae e o Pingo Doce (Jerónimo Martins Retalho) –, «com a luta realizada e com o anúncio da greve de 31 de Janeiro, processaram, já no mês de Janeiro, aumentos» e, «nalguns casos, aumentos significativos» de salários.

«Como é sua prática, estes aumentos foram discriminatórios», afirma o CESP/CGTP-IN, acusando as empresas de recorrerem a «critérios» que excluíram «muitos trabalhadores, nomeadamente doentes oncológicos e trabalhadores com doenças profissionais», que não preenchiam os requisitos de assiduidade ou de avaliação de desempenho.

Na saudação que divulgou ao fim da tarde de terça-feira, enaltecendo «a grande adesão dos trabalhadores das empresas de distribuição à greve de 31 de Janeiro» (que noticiamos aqui), a direcção do CESP assinala, que «temos de continuar a luta, nestas e nas outras empresas, pelo aumento dos salários para todos e pela negociação do contrato colectivo».



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