Vidreiros celebram 86 anos da revolta

Promovidas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, com o apoio do município e da freguesia, as comemorações do 86.º aniversário da revolta operária de 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande, iniciam-se amanhã, preenchem todo o sábado e incluem iniciativas ao longo do mês.

Na sexta-feira, dia 17, realiza-se um jantar-convívio no Parque Municipal de Exposições. À meia-noite é lançada a tradicional salva de morteiros, com fogo-de-artifício.

A romagem aos cemitérios de Casal Galego e da Marinha Grande, para deposição de flores nas campas dos prisioneiros por participação na insurreição operária, está marcada para as 10 horas de sábado, dia 18. No cemitério da cidade será proferida uma intervenção sindical de homenagem.

Pouco depois das 11 horas parte dali a manifestação «Ontem e hoje, a luta pelos direitos», em direcção à Praça do Vidreiro, com actuação do grupo de percussão Tocándar. Junto ao Monumento do Vidreiro decorrerá uma cerimónia na qual, entre outros, intervirá o Secretário-geral da CGTP-IN.

Arménio Carlos, Silvestre Lacerda e Margarida Marques intervêm, a partir das 15 horas, no auditório da Resinagem, num encontro que tem como tema «Conhecer a história, intervir no presente, projectar o futuro».

Às 21h30, no Sport Operário Marinhense, o Grupo de Teatro da Rainha leva à cena «O Pedido de Emprego».

Domingo, dia 19, realizam-se durante toda a tarde actividades para crianças, no Sport Operário Marinhense.

A partir de dia 21 e até ao final de Fevereiro, está patente no Museu do Vidro a exposição «Quando amanhecerá, camaradas – o 18 de Janeiro em documentos».

No dia 25, a tarde é preenchida com a «Corrida do Vidreiro».

Uma conversa com jovens, na Escola Calazans Duarte, sobre «Meninos que não foram crianças – filhos de clandestinos», está marcada para dia 28, terça-feira.

 



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