Mobilização e luta de todos contra a precariedade
LUTA Termina amanhã a semana de denúncia e mobilização contra a precariedade, promovida pela CGTP-IN, para exigir a erradicação desta chaga social que atinge mais de um milhão de trabalhadores.
Precariedade laboral é exploração numa forma mais violenta
Da série de iniciativas que as estruturas da Intersindical Nacional fizeram confluir no período entre 2 e 6 de Dezembro, destaca-se uma concentração hoje, em Lisboa frente ao Ministério do Trabalho, a partir das 14h30, na qual deverão ter forte presença os trabalhadores de centrais de atendimento telefónico em empresas de telecomunicações.
O apelo à participação foi feito, em comunicado conjunto, pelo Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações e pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav), que emitiram pré-avisos de greve.
No comunicado salienta-se que a adesão à greve de 31 de Outubro «demonstrou de forma inequívoca que os trabalhadores estão unidos na luta por melhores condições de trabalho, por mais salário e pela integração nas empresas utilizadoras» (como são designadas a NOS, a Altice, a Vodafone e a Nowo, nos contratos com empresas de trabalho temporário).
Os sindicatos vão realizar concentrações também noutras cidades.
Foi apresentado para o mês de Dezembro um pré-aviso de greve, tal como vigorou em Novembro, permitindo aos trabalhadores paralisarem, em qualquer dia, por hora e meia.
Violência dos patrões
No vídeo emitido no seu tempo de antena, na RTP, durante esta semana, a CGTP-IN sublinha que a precariedade é «uma forma violenta de exploração utilizada pelos patrões para pagar menos salário, chantagear e oprimir os trabalhadores».
A central acusa o Governo de agravar esta situação com as últimas alterações à legislação laboral, bem como de não assumir as suas responsabilidades na Administração Pública.