Venezuela denuncia tentativas de corromper militares e políticos

INGERÊNCIA O presidente Nicolás Maduro denunciou tentativas de corrupção de militares da Venezuela, a partir da Colômbia, com meios disponibilizados por potências estrangeiras a sectores da direita venezuelana.

Países estrangeiros deram 400 milhões de dólares à direita venezuelana

A direita venezuelana recebeu de potências estrangeiras mais de 400 milhões de dólares para tentar comprar militares, polícias e políticos, denunciou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O chefe do Estado revelou que nos últimos meses foram neutralizadas mais de 47 tentativas de corromper oficiais a partir da Colômbia para roubar mísseis venezuelanos e anular os sistemas de defesa da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

Esses planos, contudo, foram descobertos e os implicados detidos, graças à consciência da FANB, que agora está mais fortalecida. «A nossa força armada está totalmente identificada com o legado revolucionário do comandante Hugo Chávez e avança numa nova organização para a defesa da integridade territorial e da paz no país», assegurou Maduro.

O presidente reiterou que o governo dos EUA declarou guerra económica à Venezuela e roubou-lhe 30 mil milhões de dólares de uma só vez, com as sanções contra Caracas. No entanto, disse, o país sul-americano tem poder económico para ultrapassar o bloqueio e conseguir um crescimento real, a par de garantir a protecção dos direitos sociais do povo.

Nesse sentido, expressou a certeza de que os programas estabelecidos pela Venezuela permitirão regularizar os rendimentos necessários para garantir as exportações de petróleo, ouro, ferro, aço e outras riquezas que geram divisas.

Afirmou que acredita no diálogo, na convivência pacífica, no respeito e na diversidade como único caminho para a estabilidade do país. A tal respeito, destacou os avanços na Mesa de Diálogo Nacional, em que governo e sectores da oposição buscam uma saída negociada para a crise política venezuelana.

As conversações em curso assentam bases para se conseguir um processo de reconciliação e fortalecimento da democracia, no respeito pela soberania e a independência da Venezuela.




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