Apesar da agressividade dos EUA Cuba continuará a desenvolver-se

RESISTIR O presidente Miguel Díaz-Canel afirmou que, apesar do recrudescimento da hostilidade do governo dos EUA, Cuba tem uma estratégia para vencê-la e avançar no desenvolvimento económico-social.

Cubanos adoptam medidas para enfrentar conjuntura energética

A aplicação de medidas unilaterais por Washington, agravando o bloqueio comercial e financeiro contra Cuba, impediu que alguns navios petroleiros transportem combustível para o país caribenho. A explicação foi dada pelo presidente Miguel Díaz-Canel ao informar o povo sobre as medidas a adoptar face à conjuntura energética.

Comparecendo no programa televisivo Mesa Redonda, o dirigente cubano denunciou o plano genocida e criminoso dos EUA que está a tentar afectar a qualidade de vida da população, o seu progresso e as suas esperanças. Trata-se de uma situação conjuntural e que não depende da gestão do governo de Havana mas que tem a ver com a agressividade dos EUA, realçou.

De acordo com o chefe do Estado, este cenário obriga a adoptar medidas conjunturais para minimizar o impacto nos serviços básicos à população, potenciar a poupança energética e limitar o uso de combustíveis. Devido à agressividade das medidas do imperialismo norte-americano, não se conseguiu que o mecanismo de chegada de navios petroleiros a Cuba assegurasse a continuidade do abastecimento, insistiu.

Os EUA não conseguirão o seu propósito de desalentar o povo, garantiu Miguel Díaz-Canel, que apelou a fortalecer o sentido patriótico de unidade nacional, a fomentar a poupança como prática de vida e a enfrentar com rigor o desvio de recursos. O presidente considerou que a actual situação no país é diferente do «período especial» vivido por Cuba nos anos 90 do século passado, e isto porque, disse, «hoje contamos com forças que antes não existiam».




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