Enfermeiros do Algarve param hoje e amanhã

En­fer­meiros de três agru­pa­mentos de Cen­tros de Saúde do Al­garve estão em greve hoje e amanhã exi­gindo o des­con­ge­la­mento das suas pro­gres­sões. Em nota da Di­recção Re­gi­onal de Faro do Sin­di­cato dos En­fer­meiros Por­tu­gueses de­nuncia-se que a Ad­mi­nis­tração Re­gi­onal de Saúde (ARS) está a con­ta­bi­lizar de forma er­rada os pontos para efeitos de pro­gressão, «pre­ju­di­cando os en­fer­meiros em uma ou até duas po­si­ções re­mu­ne­ra­tó­rias».

O sin­di­cato acusa a ARS de ter per­dido ava­li­a­ções de de­sem­penho de vá­rios en­fer­meiros e de não as­sumir res­pon­sa­bi­li­dades, de não res­ponder a mais de 100 re­cla­ma­ções es­critas, de ig­norar a car­reira de en­fer­magem, de con­tra­dizer in­for­mação vei­cu­lada pelo seu pró­prio de­par­ta­mento de re­cursos hu­manos e, ainda, de des­prezar anos de ser­viço ao co­locar en­fer­meiros com 15 ou mais anos de ser­viço no nível re­mu­ne­ra­tório dos recém-for­mados.

Com a pa­ra­li­sação os en­fer­meiros exigem não apenas a con­ta­bi­li­zação cor­reta para a justa pro­gressão re­mu­ne­ra­tória, mas também o pa­ga­mento das mais de 1000 horas e 10 mil euros de tra­balho ex­tra­or­di­nário em atraso desde 2016, a re­visão dos mapas de pes­soal e a con­tra­tação de mais 150 en­fer­meiros e o fim da im­po­sição das 40 horas se­ma­nais. De­fendem ainda uma «so­lução ur­gente para as uni­dades onde já fi­na­li­zaram e irão fi­na­lizar as co­mis­sões de ser­viço de en­fer­meiros em chefia e a in­te­gração desses co­legas na ca­te­goria de es­pe­ci­a­lista».




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