Progresso e desenvolvimento ao serviço do povo açoriano
CONFIANÇA António Almeida é o primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral dos Açores. Jerónimo de Sousa desafiou os açorianos a votar na força que dá voz e expressão aos trabalhadores e ao povo.
Não somos gente de baixar os braços
A apresentação do primeiro candidato da Coligação PCP-PEV ocorreu, quinta-feira, 27 de Junho, no Jardim da República, na ilha de São Jorge, e contou com a presença de Marco Varela, Coordenador Regional do PCP, entre muitos outros militantes e simpatizantes da CDU.
Manifestando-se «orgulhoso» e «honrado» com o desafio proposto pelo seu Partido, António Almeida salientou que é «com os Açores e pelos Açores» que se candidata. «Vinte anos de maioria do PS na Região Autónoma dos Açores (RAA) provam à evidência quão perversas podem ser as maiorias absolutas», alertou.
O candidato exigiu, de seguida, uma «política de desenvolvimento que se pretende sustentado, equilibrado e solidário», que «defenda a produção e a economia regional» e «garanta o desenvolvimento harmonioso, equilibrado e solidário de todas as nove ilhas».
Melhores salários, redução da idade de reforma, melhores cuidados de saúde, políticas sociais que apoiem de facto quem precisa, taxar as grandes fortunas e a especulação financeira, foram, entre muitas outras, ideias avançadas por António Almeida.
Eleger deputados
No dia seguinte, 28 de Junho, Jerónimo de Sousa participou no Faial num jantar com militantes do Partido e activista da CDU. A iniciativa contou com a presença e intervenção de António Almeida.
Salientando que as legislativas de 6 de Outubro, também ali nos Açores, são para eleger deputados para a Assembleia da República, o Secretário-geral do PCP pediu o apoio do povo açoriano para eleger o candidato da CDU.
«O que os Açores precisam não é de mais deputados do PS e do PSD para, à vez, aqui e na República, se revezarem na condução da política de direita, mas sim de um deputado eleito pela CDU», apelou, salientando que «os trabalhadores e o povo português conhecem o papel do PCP e da CDU na defesa dos seus interesses, a sua contribuição decisiva para defender, repor e conquistar direitos, o papel insubstituível para a concretização de uma política alternativa».
Para além do que se «avançou e conquistou» nos últimos três anos pela «luta» e «acção» do PCP e do PEV, Jerónimo de Sousa valorizou a acção da CDU em «defesa» dos Açores e da sua «capacidade produtiva, da agricultura às pescas, de intervenção para ampliar a protecção social, para defender postos de trabalho e valorizar salários».
Neste sentido, destacou que tenha sido aprovado e inscrito, no último Orçamento Regional, por proposta da Representação Parlamentar do PCP, «importantes medidas para a vida dos açorianos», como a gratuitidade dos manuais escolares, a contratação de trabalhadores em falta nas escolas da Região e na Saúde, o aumento do acréscimo de 12 por cento à remuneração complementar, o aumento do Fundo de Pescas, assegurando um rendimento mínimo aos pescadores quando o tempo lhes não permite ir ao mar, a majoração em seis por cento do complemento regional no abono de família.
«Medidas que é preciso agora obrigar à sua concretização por parte do Governo do PS na Região, porque também aqui pode ser mais a vontade de andar para trás do que avançar nisto e no muito que ainda é preciso fazer para melhorar as condições de vida», assegurou o Secretário-geral do PCP.