TAP pública ao serviço do País
Reagindo à «atribuição de prémios de forma discricionária a um restrito número de funcionários da TAP», o PCP frisou que o que se exige da «parte da administração da empresa é uma política de valorização dos salários para todos os trabalhadores, de respeito pelos direitos e pela contratação colectiva».
Em nota de imprensa divulgada dia 7, o Partido considera que «esta decisão não pode ser desligada das opções inerentes à gestão privada da TAP» e lembra que a privatização da companhia aérea nacional foi «concretizada pelo governo PSD/CDS», mas não deixa de salientar, igualmente, que essa privatização «o Governo minoritário do PS se recusou a reverter por inteiro» e «entregando a gestão ao capital privado».
Neste contexto, o PCP realça que «pela função que assume enquanto companhia aérea de bandeira; pelas receitas e contribuições que proporciona; pelos postos de trabalho que assegura», a TAP «tem uma importância estratégica para o País e para a economia nacional».
Assim, «mais do que a recriminação desta ou daquela medida, como fez agora o governo minoritário do PS, o que a actual situação exige é uma política que aponte para a recuperação do controlo e da gestão pública da TAP, colocando-a ao serviço do desenvolvimento do País».