No Dia de Portugal, 10 de Junho, dezenas de pessoas, mobilizadas pela Comissão de Solidariedade «Venezuelana Soberana», manifestaram-se frente à sede do Novo Banco, em Lisboa, para exigir o desbloqueio dos mais de 1500 milhões de euros do Estado venezuelano ilegalmente retidos por este banco.

O bloqueio à Venezuela, promovido pelos EUA, e de que o Novo Banco é parte, prejudica fortemente o povo daquela país sul-americano, incluindo a numerosa comunidade portuguesa que ali reside.

«O Novo Banco, em que o Governo português afunda milhares de milhões de euros do povo português (até agora já foram oito mil milhões), é uma peça deste ilegal bloqueio, tendo roubado ao povo venezuelano mais de 1500 milhões de euros destinados a tratamentos médicos», lê-se num documento distribuído no local.

A ausência do pagamento de tratamentos já provocou a morte de cidadãos venezuelanos, incluindo crianças.

Difundir a verdade

Os promotores do protesto são um grupo solidário com o povo venezuelano e a sua Revolução Bolivariana, que, em 20 anos, pôs os recursos naturais daquele país ao serviço do povo, retirando milhões da pobreza, acabando com o analfabetismo, garantindo habitação digna a mais de dois milhões e 600 mil famílias, mas também o acesso à saúde e à educação.

Na página que dinamizam no Facebook, a Comissão de Solidariedade «Venezuelana Soberana» procura difundir a verdade e desmontar a cadeia de falsas informações e manipulação informativa, desmascarando a campanha desenvolvida pelos órgãos de comunicação social dominantes (nacionais e internacionais) ao serviço dos interesses dos EUA e da oligarquia venezuelana, com objectivo de recuperar o controlo sobre as riquezas nacionais da Venezuela, justificando o intervencionismo externo em mais uma operação de «mudança de regime».