A CDU está na rua a dar a cara como nenhuma outra força faz

CAMPANHA Com uma intervenção sem paralelo e propostas distintas das demais forças políticas, a CDU vai sem medo ao contacto directo, ao esclarecimento e à mobilização para o voto.

Estivemos em todos os combates de civilização

Em dia de muita chuva, candidatos ao Parlamento Europeu (PE) e activistas da coligação PCP-PEV estiveram em contacto directo com a população em Lisboa, anteontem. Confirmaram, como disse Mariana Silva, do Partido Ecologista «Os Verdes», intervindo no final da arruada ocorrida na Morais Soares, que «a CDU é a única força que ousa sair à rua».

«Quando muitos falam em combater a abstenção, nós damos o exemplo: ouvindo, esclarecendo e mobilizando para o voto na CDU», acrescentou a ecologista que surge em quarto lugar na lista para o sufrágio que se realiza já no próximo dia 26 de Maio.

Tal prática fica patente nas dezenas de acções de pré-campanha integradas pelos primeiros candidatos Sandra Pereira, João Pimenta Lopes, Mariana Silva e outros, das quais damos nota nas páginas seguintes. Mas foi particularmente evidente nas iniciativas de anteontem, sobretudo porque o mau tempo convidava – e podia até ser pretexto invocado – ao recolhimento naquilo que se convencionou chamar de «zona de conforto».

A CDU, porém, sente-se confortável, como nenhuma outra força, entre o povo. E esse é um elemento que acrescenta confiança para, cara-a-cara, responder a perguntas e tirar dúvidas, prestar contas acerca do trabalho feito e assumir compromissos, propostas e soluções. Como fizeram os candidatos e activistas não apenas nos contactos durante a arruada na Morais Soares, mas ao longo de todo o dia de anteontem – com estudantes e professores no campus universitário de Lisboa e junto de jovens trabalhadores ao serviço de uma empresa de aluguer de força de trabalho.

Tudo evidenciando que independentemente das condições, climatéricas ou outras, este é o tempo de «escolher entre uma UE cujo primeiro objectivo é propiciar a acumulação de riqueza pelos grandes grupos económicos, ou uma Europa que tenha entre os seus objectivos garantir o desenvolvimento sustentável em benefício dos povos», como de resto também referiu Mariana Silva.

Feitos de outra fibra

Perante uma excelente moldura humana e ainda debaixo de chuva, já na Praça do Chile, João Ferreira também valorizou a entrega militante à campanha de esclarecimento de massas que «está a crescer», constatando que «a CDU é feita daquela fibra que não verga mesmo perante dificuldades e adversidades».

E isso atesta-se não apenas porque vem para a rua como nenhuma outra força faz, insista-se, mas igualmente pelo facto de ter sempre estado ao lado dos trabalhadores e do povo «em todos os combates de civilização». Aqueles travados cá, quando «o governo PSD/CDS tentava convencer que era empobrecendo o povo que o País ficava melhor», e, depois, impondo ao «Governo minoritário do PS avanços que nunca antes concretizou e que não constavam nos seus programas eleitoral e de governo»; e aqueles travados em Bruxelas, na defesa dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, contra as «pressões, chantagens e ameaças» da UE, aludiu ainda João Ferreira.

«Foi esta firmeza a que deram corpo e voz os deputados da CDU», pelo que é justo afirmar, prosseguiu, que «mais do que um slogan [eleitoral]», a palavra de ordem «defender o povo e o País» traduz «a intervenção da CDU», e, bem assim, constitui o seu propósito.

«É este trabalho que é preciso levar mais longe», apelou por isso primeiro candidato da lista da CDU. Como a mais pessoas é preciso dizer que «a força com que sairmos desta batalha é a força com a qual os trabalhadores e o povo contarão para as batalhas que hão-de vir».

Essa é uma tarefa a empreender nos próximos dias com «uma campanha que não é apenas dos candidatos, mas de todos», concluiu João Ferreira. Ou, como antes já tinha sublinhou Mariana Silva, em que «os candidatos que estão na lista e os candidatos que lá não estão» se empenham de igual forma. Na rua, com o povo, como sempre.

 



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