Jantar em Grândola exalta Abril em apoio à CDU

Em Grândola, sexta-feira passada, 12, o 45.º aniversário da Revolução do 25 de Abril foi assinalado com um grande jantar regional do Alentejo, que contou com a participação de Jerónimo de Sousa. À chamada, lotando por completo a capacidade da sala, responderam cerca de 200 pessoas, maioritariamente eleitos autárquicos, activistas e apoiantes da CDU, que fizeram daquele um momento de fraternal convívio e confraternização. Foi sobretudo uma exaltante evocação de Abril e da perenidade dos seus valores, ficando ainda como inequívoca afirmação de apoio à CDU.

Tratando-se de comemorar a Revolução, não por acaso a escolha recaiu em Grândola, «terra que foi senha do 25 de Abril» e que testemunha exemplarmente o importante contributo dado pelo poder local para o desenvolvimento do Alentejo, como salientou Margarida Santos, que apresentou a mesa, onde se encontravam, além do Secretário-geral do PCP, dirigentes concelhios, regionais e nacionais do PCP e do PEV, bem como eleitos autárquicos.

Palavras de boas vindas por receber tais convidados proferiu em seguida António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal e Grândola, que mostrou orgulho no passado de luta antifascista das gentes do seu concelho, bem como na continuada acção do município para «todos os dias construir Abril» por uma «sociedade mais justa e fraterna».

De Abril e da esperança então aberta de «viver num país novo» e das «muitas conquistas» que se lhe seguiram falou também Mariana Silva, da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes», que dedicou ainda boa parte da sua intervenção ao trabalho e ao papel distintivo dos eleitos da CDU no Parlamento Europeu.

Foi também pela Revolução de Abril e pelas décadas de luta abnegada do povo que a antecederam, bem como pelas profundas alterações que operou em todos os planos da vida que o Secretário-geral do PCP iniciou o seu discurso, com que encerrou o jantar.

«Não é de mais lembrar, por exemplo, que em 25 de Abril de 1974 faltavam 700 000 casas; 57% das habitações do País não tinham água corrente; 68% não tinham casa de banho; 50% não possuíam qualquer sistema de drenagem de esgotos», frisou Jerónimo de Sousa, ilustrando o que era essa realidade negra do Portugal que a ditadura fascista votou ao atraso e à miséria.

Quadro que mudaria pelas transformações políticas, económicas, sociais e culturais entretanto alcançadas pela aliança povo-MFA, que a Constituição acolheu e consagrou, recordou o líder comunista, tudo graças à Revolução de Abril que «significou um extraordinário progresso da sociedade portuguesa».

Realçado que foi por si o papel do poder local e em particular o que tiveram as autarquias CDU nas transformações sociais, Jerónimo de Sousa dirigiu o discurso para as batalhas eleitorais que se aproximam e que, tendo cada uma a sua especificidade, «exigem que se assumam como uma só batalha».

E sobre a primeira já em Maio próximo, falando da opção que está em jogo, considerou que a questão é saber se vamos ter no Parlamento Europeu deputados que defendem os trabalhadores e o povo, como o farão os deputados da CDU, ou se vamos ter deputados que «aceitam submeter o País às imposições da União Europeia, como fizeram no passado e o farão no futuro os deputados de PS, PSD e CDS».

 



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