Não se sabe ao certo qual o calendário da retirada total das tropas norte-americanas da Síria, para onde foram e onde se encontram ilegalmente, sem permissão do governo sírio e ao arrepio de qualquer resolução das Nações Unidas.

A Casa Branca anunciou que os EUA deixarão «temporariamente» na Síria apenas «um pequeno grupo de manutenção da paz» composto por 200 soldados, após a retirada do grosso das suas tropas do país árabe.

Até agora, julgava-se que os EUA pretendiam manter um total de 400 soldados na Síria, metade no Noroeste do país e outra metade na base militar norte-americana de Al Tanf, situada perto da fronteira com o Iraque e a Jordânia.

Segundo um alto funcionário em Washington, citado pela Reuters, os soldados norte-americanos destacados no Noroeste da Síria fazem parte de um contingente militar, também integrado por tropas dos aliados europeus (sobretudo tropas especiais do Reino Unido e da França).

O presidente Donald Trump tinha anunciado, a 19 de Dezembro do ano passado, a retirada de cerca de 2000 soldados estado-unidenses de território sírio. Justificou a medida assegurando que os EUA tinham cumprido a sua missão de eliminar na Síria o autoproclamado «Estado Islâmico».

Também no Afeganistão e no Iraque, após as intervenções militares nesses países, os EUA mantêm tropas. Anunciam de vez em quando a saída dessas suas forças, mas tal nunca se verificou.