CDU responde com verdade às confabulações de Inês de Medeiros

Reagindo às confabulações emitidas pela presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), Inês de Medeiros, a órgãos de comunicação social sobre o passado recente da vida do município, a CDU esclarece que não é verdade que hoje existam mais barracas no município do que nos anos 90 do século passado.

Os números são bem diferentes: de acordo com o levantamento do Programa Especial de Realojamento (PER), em 1994 existiam 2156 agregados a viver em barracas, dos quais 1588 (73 por cento) foram realojados. No levantamento sobre necessidades de realojamento realizado, em 2017 existiam 757 agregados PER. «Engana-se por isso de forma grosseira a presidente da CMA», refere a CDU, em nota divulgada no dia 3 de Janeiro.

Também é mentira que durante os mandatos da CDU não se tenha dado importância à resolução do problema da habitação social. Só no mandato anterior «foram entregues mais de duas centenas e meia de habitações em regime de arrendamento social a outras tantas famílias» e «mais de 1300 agregados familiares foram preservados de acções de despejo por parte dos senhorios pela aplicação do Plano Municipal de Emergência Social que lhes garantiu as condições para honrar os seus compromissos habitacionais», recorda a Coligação PCP-PEV.

Posições contrárias
As críticas estendem-se ao facto de a eleita do PS, ao abordar as deficientes condições actuais da travessia do rio Tejo, não assumir, «como seria seu dever, a defesa intransigente do serviço público e da sua urgente e necessária qualificação, respondendo de forma evasiva à questão colocada sobre as dificuldades vividas actualmente».

Sobre a necessidade da construção da terceira travessia do Tejo, Inês de Medeiros «omite a já estudada e prevista solução da travessia entre o Barreiro e Chelas, com amplo consenso na Península de Setúbal e Área Metropolitana de Lisboa, admitindo ainda que vagamente outras soluções até ao momento não equacionadas nem ponderadas», acusa a CDU.

 



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