No dia 23, sexta-feira, na capital do distrito, realizou-se o 10.º Congresso da União dos Sindicatos de Leiria, que analisou a actividade do movimento sindical unitário desde 2014 e elegeu o Conselho Distrital para os próximos quatro anos.

A perspectiva, no anterior congresso, «era ainda a do prolongamento de uma brutal e violenta ofensiva contra os direitos e rendimentos dos trabalhadores», enfrentada com «tenaz luta de resistência», a qual «deu uma contribuição decisiva para criar as condições que conduziram ao isolamento e à derrota do governo PSD/CDS» e a «uma nova fase para o desenvolvimento da luta, agora, para recuperar direitos e rendimentos roubados e para a conquista de melhores condições de vida e de trabalho», como assinalou a coordenadora da USL.

Ao abordar o reforço do movimento sindical no distrito, neste período, Ana Rita Carvalhais realçou os efeitos positivos da criação da Casa Sindical, prosseguindo a reestruturação administrativa e financeira e conseguindo mais eficácia na concretização das reivindicações dos trabalhadores e na luta por melhores condições de vida e de trabalho.

Na intervenção de encerramento, o Secretário-geral da CGTP-IN insistiu na exigência de aumento geral dos salários e de definir um salário mínimo nacional de 650 euros a partir de Janeiro de 2019. Arménio Carlos defendeu a penalização das entidades patronais que fomentem a precariedade laboral, salientando que a fiscalização de casos de sucessivos contratos precários durante vários anos pode ser feita a partir do registo de contribuições para a Segurança Social.