Metropolitano de Lisboa precisa de investimento
TRANSPORTES O PCP vai continuar a bater-se pela satisfação das necessidades do Metropolitano de Lisboa ao nível dos recursos humanos, material circulante e investimento, por um melhor serviço público.
O Metro continua ser receber compensação pelo passe social
«O actual Governo continua a faltar aos seus compromissos com os trabalhadores e utentes do Metropolitano», realça o PCP num comunicado editado após uma delegação constituída pelo deputado Bruno Dias e o eleito na Assembleia Municipal de Lisboa Fábio Sousa ter estado reunida com membros dos órgãos representativos dos trabalhadores da empresa.
Uma primeira questão debatida prende-se com o adiamento da entrada dos trabalhadores operacionais necessários», apesar das sucessivas promessas efectuadas e «ciclicamente renovadas». Os comunistas realçam as consequências deste adiamento na degradação do serviço prestado aos utentes e no desgaste dos actuais trabalhadores.
Quanto à chamada «linha circular», ambas as delegações foram unânimes a considerar errada a sua construção, que «implicará o esbanjamento de recursos públicos numa solução errada do ponto de vista técnico e desnecessária para o alargamento da oferta». Já sobre o material circulante, os trabalhadores alertaram o PCP para a necessidade de garantir a adequada manutenção das actuais 111 composições, cujo limite de vida útil só poderá ser atingido se ocorrerem as devidas reparações e remotorizações. O Partido lembrou, na ocasião, o seu projecto de resolução, aprovado em Junho, que aponta para a necessidade de um Plano Nacional para o Material Circulante.
Os comunistas denunciam ainda o subfinanciamento crónico da empresa, a utilização do seu património por outras entidades e a falta do pagamento de indemnizações compensatórias, ao mesmo tempo que exigem a constituição do fundo de pensões dos trabalhadores e reformados do Metropolitano, há muito prometida.