Depois de no início do ano lectivo ter contactado com milhares de estudantes, a JCP está a «trabalhar» e «avançar» com acções para mobilizar para a Manifestação Nacional de 15 de Novembro, convocada pela CGTP-IN, «um grande momento de protesto», para reivindicar o «fim da precariedade», a «redução dos horários de trabalho para as 35 horas semanais», a «defesa da contratação colectiva», a «revogação das normas gravosas da legislação laboral» e rejeitar a «proposta de lei do Governo» que altera a legislação laboral.

Na Resolução Política, a DN apela ainda ao empenho de toda a organização nas tarefas de preparação do Encontro Nacional de Juventude Trabalhadora, no dia 19 de Janeiro, em Lisboa. Esta iniciativa «será um espaço de discussão dos jovens trabalhadores comunistas e simpatizantes sobre a realidade vivida pelos trabalhadores em Portugal, particularmente os jovens», onde será possível concretizar «linhas de acção» que «estimulem o reforço da organização e passos no seu alargamento e estruturação, o reforço no esclarecimento e intervenção da JCP junto dos locais de trabalho e empresas, a par do contributo para o reforço da sindicalização e da luta pela melhoria das condições de vida e de trabalho», acentua o documento.

Intervenção e luta
No dia 10 de Novembro, a JCP celebra o seu 39.º aniversário, com iniciativas em todo o País. Na Resolução Política, a DN reforça a importância das organizações regionais e os colectivos «dinamizarem iniciativas próprias de celebração» que «envolvam todos os militantes e amigos possíveis» e façam dessas iniciativas «momentos não só de celebração e convívio, como também de formação política e ideológica a partir do aniversário, mas também do II Centenário do Nascimento de Karl Marx».

Solidariedade com a justa luta do povo palestiniano
A DN da JCP reafirma a sua solidariedade «com a justa luta do povo palestiniano pelos seus direitos nacionais à criação de um Estado viável e soberano da Palestina nas fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Leste como capital e assegurando o direito de regresso dos refugiados».

Para os jovens comunistas, a recente destruição, ordenada pelo governo de Israel, da aldeia palestiniana de Khan al-Ahmar, obrigando a transferência forçada dos seus habitantes, representa «mais uma escalada no processo de inviabilização da criação de um Estado da Palestina em território palestiniano».

Também não foram esquecidos todos «os povos do Médio Oriente, vítimas maiores da criminosa ofensiva do imperialismo para impor a sua hegemonia mundial».