«Valeu a pena a luta» contra os horários estabelecidos, a supressão das ligações inter-regionais Caldas da Rainha/Coimbra, a falta de material circulante e em defesa da requalificação e modernização da linha, afirma, em comunicado, a Comissão para a Defesa da Linha do Oeste.

No documento, a Comissão lembra que foi entregue na Assembleia da República uma petição com mais de 6400 assinaturas, que aguarda discussão em plenário, e realizada uma manifestação, no dia 26 de Julho, junto ao Ministério do Planeamento e Infra-estruturas, em Lisboa, «com grande impacto junto da opinião pública».

«Foi em resultado destas acções de luta que o Governo e a CP se comprometeram com soluções para ultrapassar os graves problemas da falta de material circulante», referem os utentes.

No entanto, o reforço do material circulante, com a vinda de duas UTD (locomotivas), «não é suficiente, porque a haver uma avaria, um acidente ou a necessidade de revisão, imporá novas supressões». «Importa continuar a luta pela renovação do material circulante e pela electrificação da totalidade do percurso entre Meleças e o Louriçal», apela a Comissão, considerando «inaceitável» a inoperacionalidade da grande maioria das estações e apeadeiros da Linha do Oeste.