Trump e Kim Jon-un com cimeira prevista
DISTENSÃO Os presidentes norte-coreano, Kim Jon-un, e norte-americano, Donald Trump, vão encontrar-se até Maio. Antes disso, Kim e o dirigente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, reúnem-se na fronteira.
Há novas perspectivas de desanuviamento na península coreana
LUSA
Depois da aproximação entre Pyongyang e Seoul, durante os Jogos Olímpicos de Inverno, na Coreia do Sul, anunciam-se encontros ao mais alto nível visando a distensão e a paz na península coreana.
Os presidentes da República Popular Democrática da Coreia, Kim Jon-un, e da República da Coreia, Moon Jae-in, devem reunir-se em Abril, na fronteira dos dois países. Até Maio, será a vez de uma reunião, em local ainda não fixado, entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, algo impensável semanas atrás. Se a reunião se concretizar, será a primeira vez que dirigentes dos dois países se encontram.
«Se o presidente Trump e o líder Kim se reunirem depois da cimeira inter-coreana, a desnuclearização completa da península coreana seguirá no bom caminho», considerou Moon.
O presidente da China, Xi Jinping, conversou telefonicamente com o homólogo estado-unidense, apoiou o processo em curso e manifestou a esperança de que os EUA e a RPDC comecem o diálogo e se esforcem por conseguir resultados positivos.
Director da CIA sobe
a secretário de Estado
Donald Trump anunciou na terça-feira, pelo Twitter, a nomeação de Mike Pompeo, até agora director da CIA, para secretário de Estado.
O anterior chefe da diplomacia, Rex Tillerson, foi demitido poucas horas depois de terminar uma viagem oficial por África.
Há muito que eram conhecidas as divergências entre Trump e Tillerson – nos dossiers sobre o Irão, a Coreia do Norte, a Rússia – e não poucas vezes o secretário de Estado foi desautorizado publicamente pelo presidente.
Gina Haspel, a número dois da agência de espionagem, vai substituir Pompeo. Primeira mulher a chefiar a CIA, Haspel esteve ligada ao programa secreto norte-americano de prisões e interrogatórios, em diferentes países, de «suspeitos de terrorismo».