Protesto em Monção
Frente à Santa Casa da Misericórdia de Monção decorreu na segunda-feira, dia 29, ao final da manhã, uma acção de denúncia pública de «perseguição, assédio, pressão, incumprimento da lei e repressão aos trabalhadores da instituição, maioritariamente mulheres, por parte do vice-provedor, Armindo Pontes».
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços referiu ainda, num comunicado, que «um trabalhador sofreu tentativa de despedimento, com base em falsas acusações», acto que «foi considerado ilícito». Com a intervenção do CESP/CGTP-IN, o trabalhador ganhou o processo e vai ser reintegrado.
De baixa médica psiquiátrica estão três trabalhadoras, «devido à perseguição que lhes tem sido feita».
O sindicato requereu em Agosto a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho, mas ainda não obteve qualquer resposta. Convocada para uma reunião na DGERT (direcção-geral do Emprego e das Relações de Trabalho), a Misericórdia de Monção não compareceu e remeteu o assunto para a União das Misericórdias Portuguesas.