PCP rejeita ingerência da UE contra a soberania da Venezuela

O PCP expressou anteontem, 14, a sua firme condenação pela adopção de sanções à República Bolivariana da Venezuela por parte da União Europeia (UE). Num comunicado do seu Gabinete de Imprensa, o Partido considera a decisão do Conselho dos Negócios Estrangeiros da UE não só um «inqualificável exercício de hipocrisia» como sobretudo um «inadmissível acto de pressão e ingerência política dirigido contra a soberania do povo venezuelano, contrário aos princípios e normas da Carta das Nações Unidas e do direito internacional».

O PCP acrescenta que com esta decisão a UE dá mais um passo na sua política de afrontamento e desrespeito do legítimo governo e ordem constitucional venezuelanos, que por sua vez se integra na «ampla operação de desestabilização e bloqueio económico, financeiro, político e diplomático contra a Venezuela e o seu povo», promovidos e intensificados pela actual administração norte-americana. O envolvimento do Governo português na decisão da UE é também criticado pelo Partido, que realça que a promoção e apoio às forças que, nesse país, se entregam à «espiral de ingerência e desestabilização» de modo algum favorece a defesa dos interesses do povo venezuelano e da comunidade portuguesa aí residente.

Assim, sustenta o PCP, «só uma atitude de respeito pela soberania da Venezuela e da sua ordem constitucional contribuirá para assegurar a normalização da situação e a salvaguarda dos interesses da comunidade portuguesa naquele país». Reafirmando a sua solidariedade à República Bolivariana da Venezuela e ao povo venezuelano, o PCP expressa ainda a «firme e persistente acção» destes em defesa dos seus direitos, independência e soberania, expressando ainda a confiança na sua capacidade de «encontrar as soluções para ultrapassar os exigentes desafios que lhe são colocados e continuar o caminho das conquistas e avanços alcançados com o processo libertador bolivariano».




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