PCP alerta para degradação do Metropolitano

No dia 6, uma delegação do PCP – composta, entre outros, por Carlos Moura, vereador na Câmara de Lisboa, e Bruno Dias, deputado à Assembleia da República – ouviu as reclamações dos utentes do Metropolitano.

Entre outros problemas denunciados por quem utiliza aquele transporte destaca-se: aumento do tempo de espera; número insuficiente de carruagens; falta de funcionários nas bilheteiras e nas estações; preço dos títulos de transportes.

Em nota de imprensa, os vereadores comunistas na Câmara de Lisboa defendem que é necessário redefinir as prioridades para o Metropolitano. Exigem, por isso, a contratação de 30 maquinistas, prometidos há mais de um ano e dos quais apenas dez já se encontram ao serviço; o reforço do número de trabalhadores necessários para garantir a manutenção e reparação da infra-estrutura e dos comboios e o guarnecimento das estações; a aquisição de peças e equipamentos que permita as reparações e manutenções atempadas e planeadas; alargamento da rede do Metro, da Linha Vermelha a Alcântara; alargamento ao concelho de Loures.

Propostas fundamentais
Para todos os transportes, o PCP reclama a reposição dos descontos para reformados e estudantes; a reversão dos aumentos nos passes intermodais, que devem ser alargados a toda a região metropolitana, a todos os operadores e carreiras; a inversão do brutal aumento dos preços impostos aos utentes por PSD/CDS, que ultrapassou os 100 por cento nalguns segmentos.

Por último, os comunistas defendem a necessidade de avançar com a proposta, apresentada pela CDU e aprovada por todos os municípios da Área Metropolitana de Lisboa, de alargamento do passe intermodal. Infelizmente, a mesma foi chumbada na Assembleia da República, em 2016, com os votos contra do PS, PSD e CDS e a abstenção do BE.

Faltam respostas para os problemas

A Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa distribuiu, nos últimos dias, um comunicado onde se alerta para o «profundo agravamento» da situação nos transportes públicos, nomeadamente no Metropolitano.

No documento, os utentes dão conta da promessa, por parte do primeiro-ministro, de um investimento de 30 milhões neste transporte em 2017 e de alargamento da rede do Metropolitano, com o objectivo de ligar o Rato ao Cais do Sodré e criar uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas verde e amarela.

«No entanto, com o Orçamento para 2018 já à porta, ainda estão por concretizar as promessas de 2016 e 2017 e a degradação do serviço agrava-se dia após dia», alertam, recordando, por exemplo, que não foram feitas as obras nas várias estações que estão imensamente degradadas e não garantem as condições mínimas de acessibilidade; a estação de Arroios encerrou mas não foram iniciadas as obras; os maquinistas prometidos há mais de um ano ainda não iniciaram a formação.




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