Discriminação
Não raras vezes a CDU tem denunciado a forma discriminatória como os principais órgãos da comunicação social têm tratado a sua campanha eleitoral.
Os exemplos abundam, mas para o que se pretende aqui expor e para quem ainda tivesse alguma dúvida, três casos sintomáticos ilustram bem o que se pretende demonstrar:
1) Notícia da Lusa sobre a campanha da CDU em Sobral de Monte Agraço no dia 12 de Setembro:
«Jerónimo de Sousa distribuiu cumprimentos ao lado de candidato suspeito de peculato».
2) Na edição do Expresso de 16 de Setembro, sob o título «Coimbra o triste fado do encanto na hora de despedida», a dado o passo refere-se na notícia: «Francisco Queirós, vereador da habitação e candidato da CDU, usual muleta da autarquia...».
3) Por sua vez, o Jornal de Notícias de 18 de Setembro publicava os resultado duma sondagem realizada no município de Lisboa, em que, escudando-se critérios e linha editorial, se trata discriminatoriamente a candidatura da CDU relativamente à qual se estabelece a intencional confusão entre notícia e opinião para condicionar e encaminhar votos e por esta forma desvalorizar e prejudicar esta candidatura. É o que acontece, para sermos mais precisos, quando, perante a determinação da intenção de voto em duas das candidaturas objecto da sondagem, CDU – 6% e BE – 5%, a partir da amostra, se faz uma extrapolação para um título de primeira página (portanto com uma muito maior visibilidade), em que se projecta para o BE – 8% e para a CDU – 8%, indo-se ao ponto de colocar o BE à frente da CDU.
Estamos a pouco mais de uma semana da realização do acto eleitoral. Estejamos atentos que, por este andar, não vai diminuir a discriminação da CDU. Mas também não vai diminuir a nossa denúncia e o combate dos muitos milhares de candidatos e activistas da Coligação Democrática Unitária para esclarecer e mobilizar para o voto na CDU projectando a sua imagem de Trabalho, Honestidade e Competência. E essa é a projecção que verdadeiramente conta para o resultado eleitoral.