Na base da insistência e proposta do PCP, foi inscrito no Orçamento do Estado para 2017 um aumento extraordinário das pensões (completando o aumento deste ano para atingir o valor de seis e 10 euros), agora regulamentado e aplicado em Agosto.

Esta medida, embora signifique «uma melhoria das condições de vida» dos reformados e pensionistas, fica «aquém» da proposta apresentada pelos comunistas, «nomeadamente quanto ao valor e ao universo a quem se aplica, porque abrange os reformados com pensões até 631 euros».

«Foi a persistência do PCP que permitiu que fosse dado este passo no caminho de inversão do rumo de cortes e ataque a direitos e rendimentos», refere uma nota do Gabinete de Imprensa do Partido, de 30 de Junho.

Porque é preciso «ir mais longe», o Partido sublinha a necessidade de «dar resposta plena para que os trabalhadores com 40 ou mais anos de descontos tenham direito à reforma por inteiro e sem penalizações» e promete continuar «a insistir na valorização das pensões e das reformas».

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No mesmo dia, numa declaração política proferida na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa considerou que o aumento extraordinário das pensões é resultado da persistência e da luta dos comunistas e que esta inversão política positiva deve continuar no Orçamento do Estado para 2018.

O Secretário-geral do PCP alertou ainda para a situação social existente no País. «Há que não esquecer que milhões de reformados e pensionistas continuam a viver no limiar da pobreza e continuam a sentir-se injustiçados, alguns após uma vida de trabalho», afirmou.