PCP exige mais apoios aos bombeiros
A reunião nacional de quadros do PCP que intervêm na área dos bombeiros, realizada no final de Maio, contou com a presença de militantes comunistas que são bombeiros voluntários e profissionais, membros de órgãos sociais de associações de bombeiros voluntários e responsáveis autárquicos por esta área.
Os bombeiros, lembra-se no documento que serviu de suporte ao debate, são a «mais importante organização de protecção e socorro do País e assumem um papel central no Sistema de Proteção Civil», com mais de 36 mil voluntários e cerca de sete mil trabalhadores e cinco mil dirigentes, também eles voluntários. Estão contabilizadas 435 associações humanitárias.
Em debate na reunião estiveram os principais problemas com que as associações e corpos de bombeiros se debatem, o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais para 2017 (DECIF) e a iniciativa política e legislativa do Partido relativamente a este sector. Da discussão travada sobressaiu desde logo a constatação de que estão a ser goradas pelo Governo do PS as expectativas que existiam de que poderia ser possível, neste mandato, resolver muitos dos mais sérios problemas que afectam os bombeiros e as suas corporações. Quanto ao DECIF, foi avaliado criticamente, particularmente a directiva financeira que lhe deveria dar suporte, insuficiente e tardia.
A reunião apontou um conjunto de medidas concretas defendidas pelo PCP quanto ao Conselho Nacional de Bombeiros, ao financiamento, ao apoio social, à situação laboral, à operacionalidade dos corpos de bombeiros e às questões da saúde. Foi também decidido propor-se ao grupo parlamentar do PCP a realização de uma audição aos bombeiros e a apresentação de duas propostas, uma de alteração à lei do financiamento dos bombeiros e outra de incentivos ao voluntariado e de apoio social aos bombeiros.